A depressão no trabalho, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), será a doença que mais afastará profissionais dos seus postos de trabalho até 2020. O custo desse afastamento é muito alto, e hoje o Brasil é o segundo no ranking dos países que mais gastam com esses afastamentos.
Conheça nesse artigo alguns fatores que causam essa doença e como você pode se ver livre da mesma com alguns cuidados.
Ambiente de trabalho
O maior índice de depressão no trabalho se dá em ambientes onde a competição, além de estimulada, é intensificada todos os dias. Bancários e profissionais estão entre os profissionais mais propensos a desenvolver este mal.
Excesso de cobrança combinado com falta de estrutura e apoio são causas desencadeadoras da doença que, apenas em 2016, afastou 75.300 pessoas de seus trabalhos.
Ausência de apoio
O fato de um profissional esconder de seus colegas e superiores quando enfrenta um problema de depressão relacionado ao trabalho se dá pelo fato de serem raros os casos em que se encontra apoio por parte dessas pessoas nesse momento.
Isso faz com que o quadro piore, pois, preso no salário e benefícios correlatos, a pessoa prefere se esconder a se submeter ao risco de ser considerada uma pessoa que não vale a pena manter em um quadro de funcionários.
Quando esse apoio existe (confesso que já passei por isso e tive total apoio), o líder enxerga além dos números e entende a fraqueza humana, a recuperação se torna mais possível e rápida.
Excesso e falta de tempo
Quando um profissional se dedica demais a um trabalho em detrimento de separar um tempo para cuidar dele mesmo, ele se torna mais propenso ao desenvolvimento da depressão.
É preciso saber dividir o tempo de forma a conseguir conciliar as demandas profissionais, o cuidado pessoal e o tempo dedicado à família e aos amigos. Estar focado e cem por cento presente em cada uma dessas atividades é um bom caminho para aproveitar melhor o tempo dedicado a cada uma delas.
Sinais de alerta
Vários são os sinais que indicam se você está desenvolvendo a depressão. Alguns são mais recorrentes e vale expor para que você possa se cuidar o quanto antes.
Os sinais mais comuns são: sensação permanente de tristeza e angústia, tendências pessimistas, falta de esperança, choro fácil, ansiedade, inquietação, sinais de irritação, perda de sentido da vida, queda da autoestima, medo, insegurança, insônia e em casos mais extremos, pensamentos de acabar com a própria vida.
Se esses sinais estão presentes em seu dia a dia, é melhor ligar o alerta e procurar por auxílio médico.
O ponto principal dessa ciranda daninha é saber reconhecer se você está sendo mais uma vítima da depressão. Se isto estiver acontecendo, é melhor rever sua carreira, sua vida e se decidir pelo investimento no seu maior ativo, que é você! O equilíbrio da vida pessoal e profissional deve ser perseguido.
Não negocie sua saúde, seu bem-estar e o de sua família com a mediocridade. Encontre um propósito, uma missão de vida e siga em frente! Se precisar se tratar, não sinta vergonha. Procure um médico, use de medicações. Procure um profissional para te orientar em suas decisões.
Mas lembre-se que algumas atitudes podem te ajudar a sair desse quadro mais rápido: pratique esportes (preferencialmente aeróbicos), dedique um tempo àqueles que ama (família, amigos), faça um trabalho de autoconhecimento e descubra seu propósito maior, e siga em direção do mesmo, sem pestanejar, tome cuidado com a alimentação e a hidratação. Um corpo saudável tende a tornar sua mente saudável também!!!
